Jornalísticos

Blog da turma de jornalismo do segundo semestre de 2007 da Universidade Federal Fluminense.

Malandro é malandro



"Malandro é malandro, mané é mané", já dizia uma famosa música de Bezerra da Silva. O samba sempre foi o retrato da riqueza da sociedade brasileira, mas exemplos como este de Santa Catarina ilustram a cultura da "farinha pouca, meu pirão primeiro" tão comum entre os brasileiros. Aproveitar da fragilidade e da falta de preparação do governo com uma catástrofe para tirar vantagem é típico de pessoas que levam a cultura do "esperto" brasileiro da pior maneira.
Em meio a tantos malandros, dá saudade da figura carioca que habitava os guetos, vestia chapéu panamá e sapatos preto e branco.

4 comentário(s). Clique. Comente!:

Anônimo disse...

Pessoas sem honra, sem solidariedade, sem caráter.
Uma pena tão dura quanto como tivessem roubado alguém.
Não é tirar doce de criança.
É tirar uma migalha de inceitivo de quem perdeu casa, carro, roupas, filho, mulher, pai, mãe, a vida.
Eu não tenho pena, mas vergonha de vocês.

DIÁRIO FEUDAL disse...

[red]No fim das contas parece que tudo é assim. Mudar para quê? Só sobrevive os mais espertos. Na verdade, a vida é uma merda, mas vale apena. Muito mais que empurrar com a barriga as coisas ou roubar dinheiro da caixinha do ceguinho, temos quer ser odiotas altruista ou altruista idiota e levar uma vida onde é melhor viver com pouco e ainda ajudar o ceguinho do que enriquecer pegando dinheiro de pobre...xD

Blu disse...

Welcome to Brazil!

Rafaella Barros disse...

Verdade. "O mundo é dos vivos", como se diz. Leia-se vivos como espertos. E os idiotas são mortos... e, na verdade, são mesmo. Ou melhor, somos, pois estou nesse grupo... só não sei se dos "altruístas idiotas" ou dos "idiotas altruístas"... mas certamente daqueles que nao fazem nada pra mudar...infelizmente, mas tenho q reconhecer. A reportagem é sensacional como flagrante. Mas um flagrante de uma atitude que a maior parte das pessoas ao nosso redor, quando não nós mesmos, tomam: tentar tirar vantagem ao máximo que puder, sem considerar as consequências para o próximo... "Quem? eu? Nunca!" Talvez não roubar dos mais necessitados do que nós, mas, se pensarmos direitinho, vamos descobrir que, com omissão, quase que temos que nos envergonhar tanto quanto essas pessoas...

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