Jornalísticos

Blog da turma de jornalismo do segundo semestre de 2007 da Universidade Federal Fluminense.

Os pilares da democracia

Essa notícia foi passada pelo nosso amigo Bruno Dias

Comissão do MEC quer desmembrar Jornalismo do departamento de Comunicação Social

Redação Portal IMPRENSA

O curso de Jornalismo pode se desmembrar da área de Comunicação Social e se tornar uma graduação autônoma. A medida é pauta de sugestão do Ministério da Educação (MEC) ao Conselho Nacional de Educação. Caso o desmembramento seja aprovado, a graduação em Jornalismo se unirá a Cinema e Audiovisual, cursos que recentemente se desvincularam da área de Comunicação Social.

A discussão sobre o tema, iniciada em fevereiro deste ano, deve ter um parecer até um fim de 2009. De acordo com o chefe do departamento de Comunicação Social da Universidade Federal do Paraná (UFPR), João Somma, o desmembramento do curso se deve à posição do Ministério, que classificou o Jornalismo como uma das quatro posições fundamentais para a democracia do país, ao lado de Pedagocia, Direito e Medicina.
O professor acrescenta ainda que a discussão sobre o desmembramento do curso é anterior ao embate em torno da exigência do diploma. A informação é da Rádio CBN Curitiba.Alguém (não) entende??Num dia o MEC considera o curso como um dos 4 fundamentais para a democracia do país, no outro o STJ desqualifica o diploma...


Engraçado esse texto.

Nos coloca como um dos pilares da democracia, ao lado de Pedagocia, Direito e Medicina e nos tiram o diploma. Mas qual é mesmo a importância do diploma?! Vou deixar nossos amigos uffenses falarem sobre ele.


Você não vale nada, mas eu gosto de você

Outra coisa importante de se notar é que as profissões que, teoricamente, são as mais importantes para a democracia são as mais desvalorizadas no nosso Brasil varonil. O jornalista recebe um salário que é uma piada como nós pudemos perceber ao longo desses 2 anos de faculdade. O pedagogo, junto com o professor, tem salário de miséria e tem que se virar em, no mínimo, 2 empregos para sobreviver. Do médico, exigem dedicação exclusiva, mas não pagam um salário descente (em hospitais públicos então...) e lá vai ele procurar outro emprego.Lembrando que ele é um ser humano que cuida de outros seres humanos e, para isso, tem que estar descansado, o que se torna impossível para alguém que acumula funções. O advogado de repente consegue se safar desse quadro dependendo da quantidade de clientes que tenha e da área de especialização, mas a concorrência é tanta que ele acaba se juntando aos miseráveis desse grupo.

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